Fotos: Altemar Dias Ass. de Imprensa da Câmara de Canarana
Os índios estão revoltados por que foram apreendidos vários artesanatos. Na manhã desta terça os indígenas foram até a Câmara pedir para as autoridades providências. Neste momento funcionários do IBAMA estão sob custódia dos índios.
“O nosso povo tá com muita raiva por que tá tomando nossos brincos, artesanatos, nós queremos nossos pertences de volta”. Segundo um dos indígenas em entrevista ao portal Água Boa News os policiais e IBAMA deveriam preocupar com coisas maiores como o desmatamento a caça e a pesca predatória “nós já vive há muito tempo na natureza e não destruiu nada e branco está acabando com tudo” Disseram revoltado.
Estão presentes além do presidente da Câmara vereador Maurão também o vereador Jocasta Porto, Capitão PM Soares.
Atualizado às 13h05 - Da redação
O vereador Jocasta por telefone informou que Policiais, vereadores, repórteres, o chefe do IBAMA Gaspar Saturnino e populares ficaram reféns na manhã desta terça (02). Os índios deixaram o Capitão Soares sair com policiais para atenderem uma ocorrência. Neste momento o Capitão retorna juntamente com o Juiz da Comarca para continuar as negociações. Os índios querem levar o chefe do IBAMA para Aldeia se não devolver os artesanatos apreendidos no dia 10 passado em um ponto de venda na cidade de Canarana. Segundo informações de Gaspar os objetos apreendidos estão em Barra do Garças.
Atualizado às 13h17
Enteda melhor o caso com as informações de Altemar Dias assessor de Comunicação da Câmara que está refém no local
Por Altemar Dias
Coordenado pelo Povo Kisêdjê, está acontecendo nesta manhã na câmara municipal de vereadores um movimento indígena com o objetivo de reivindicar ao IBAMA uma explicação sobre a fiscalização que foi feita no último dia 10.02, onde todo o artesanato produzido pelos indígenas foi apreendido pelos fiscais em um pequeno ateliê.
O material continha brincos, colares, pulseiras e acessórios.
Os índios se reuniram trazendo suas lideranças e com cerca de 40 indígenas com pinturas de guerra e armados com burdunas, tacapes e arcos de flecha.
Está sendo feita uma explanação sobre os motivos do movimento foi pedido ao responsável do IBAMA em Canarana para que o mesmo leve a mensagem ao presidente do IBAMA no estado.
Eles só irão terminar o movimento se houver uma resposta esclarecedora sobre a fiscalização, caso contrário não tem data para saída deles do plenário da câmara.
Foi determinado que ninguém sairá do recinto até que as lideranças tenham uma resposta sobre a devolução do artesanato apreendido que está na sede do IBAMA em Barra do Garças.
Caso isso não ocorra ainda hoje eles levarão o responsável do IBAMA para a aldeia.
Por Wilsom Bae / direto de Canarana
Atualizado ás 14h40
Neste momento começou um desentendimento eles não deixaram o capitão sair, Para não dar problema recuou para o local que estava. O policiamento foi reforçado com a chegada do reforço da Força Tática de Barra do Garças. Os índios alteraram até com o Juiz de Direito dizendo que a terra pertence a eles. Qualquer coisa vai se ajuntar e tomar tudo.
Momento de nervosismo...
Os Kisêdjê, também conhecidos como Suyá Orientais, é uma das tribos que englobam o Parque Indígena do Xingu, área destinada aos índios brasileiros.
Localizados no médio Xingu, noroeste do Mato Grosso, eles são tradicionalmente conhecidos como um povo guerreiro e por se preocuparem com o meio ambiente. População: aproximadamente 210 índios.
Gisele Büdchen a Top dos Kisêdjê
Ela visitou a Tribo e Abraçou a Campanha Ambiental dos Indígenas do Xingu
A modelo desembarcou do jatinho e é recebida pelo cacique Kuiussy Suyá e pelas mulheres da aldeia, em Aldeia no Xingu em Mato Grosso
A famosa modelo Gisele Bündchen passou dois dias na aldeia dos Kisêdjê e entregou-se de corpo e alma aos costumes silvícolas. De corpo, ao ser pintada e vestida como uma índia para os novos anúncios das sandálias Ipanema, da Grendene, produzidos na ocasião. De alma, ao unir forças com os xinguanos e abraçar a campanha Y Ikatu Xingu (Salve a Água Boa do Xingu), para proteger e recuperar nascentes e matas ciliares do rio que corta o parque. Dentre as 14 tribos que moram no local, os Kisêdjê são os mais ameaçados por esta devastação. "Vi de perto o problema que eles têm por causa da poluição das águas", conta Gisele.
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